29/09/2013

A Noiva da Revolução

     Alô galera! Saudades? Peço perdão pela demora maior que a planejada, mas estive passando por problemas com o meu computador me impedindo de fazer algumas das coisas mais simples, como postar no blog por exemplo. Mas isso não vem ao caso, a questão é que hoje eu vim falar sobre um livro que já é um dos meus favoritos, vamos ver?


     O livro é uma espécie de trabalho jornalístico muito bem disfarçado de romance, do autor Paulo Santos, que com sua enorme pesquisa conseguiu não só nos proporcionar o enorme prazer de ler os relatos do próprio Domingos José Martins (principal líder da Revolução, imagem a baixo) tirados de seu diário, como o excelente trabalho não só de pesquisa como de escrita, ao, se passando por Maria Teodora da Costa (noiva de José Matins) explicar tudo o que acabava por ficar vago na narração limitada de José Martins, introduzir um romance e ainda, fazer alguns acréscimos (muitos até bem sutis) porque afinal de contas, informação nunca é de mais.
     Como já devem ter percebido ao ver a capa, o livro conta a história da Revolução Pernambucana de 1817 e do romance impossível de um capixaba (apelido pejorativo recebido pelos brasileiros) maçom e com ideais democráticos, com a filha do até então português mais rico do Recife e o maior negociante de escravos da região.
     A Revolução que andava sendo planejada para estourar simultaneamente em Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro, até então os grandes centros populacionais e econômicos do país fora denunciada em Pernambuco pelo até então governador Caetano Pinto que se viu obrigado a mandar prender os líderes da conspiração, no entanto o que não se esperava era que isso causaria o efeito reverso obrigando a Revolução a estourar antes do planejado e dando espaço para os patriotas não só fazerem o levante como conquistarem o Recife e assim, constituírem o Governo Provisório, dando origem a primeira República do país que duraria 74 dias.                                                                        É no entanto importante que seja lembrado que apesar da ideia inicial de Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, destes apenas Pernambuco realmente fez o levante e conseguiu levar apoio apenas aos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, além de uma pequena cidade no interior cearense. Lembrando que, a essa altura Alagoas ainda não existia e era território Pernambucano (que por sinal veio a conseguir essa independência como presente pela sua fidelidade a monarquia durante o processo). E isso, explica o que você provavelmente não percebeu, que são as três estrelas na bandeira da capa do livro, que apesar de hoje ser a bandeira de Pernambuco foi feita com o ideal de ser a bandeira da República e por isso receberia uma estrela para cada estado que aderisse a Revolução.
     É enfim um livro principalmente de política e guerra que poderá até mesmo te abrir alguns horizontes. Verás de perto como o governo era conduzido e estarás sempre envolvido até o último fio de cabelo com a história bem escrita, rápida e envolvente da ascensão e declínio de todo um povo, com a luta e bravura de alguns heróis, mortes desumanas de alguns outros e até mesmo a falsa devoção de alguns de quem você irá esperar um pouco mais. Com este livro um leque de informações sobre Pernambuco e Recife se abrirá para você, sem a menor dúvida.




Daianire Rocha

24/09/2013

Filme: The Great Gatsby

O Grande Gatsby

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Como todo filme que eu falo aqui, gostaria de fazer uma pequena introdução com a minha opinião, mas, nesse caso, eu vou logo pular pra sinopse:

Jay Gatsby é um homem rico de 32 anos, solitário e com um grande desejo: reencontrar Daisy, seu grande amor de juventude. Daisy, que agora é casada e tem uma filha pequena, não sabe que Gatsby tenta encontrá-la dando festas luxuosas e gigantescas na expectativa para que um dia ela vá em uma dessas noitadas, até que, um dia, com ajuda de sua amiga e de seu primo (que é também vizinho de Gatsby), ela o encontra e eles começam a viver um caso. O filme foi lançado nesse ano e teve orçamento de U$ 127 000 000. O elenco conta com Leonardo DiCaprio (Titanic), Tobey Maguire (Homem-aranha), Carrey Mulligan (Orgulho e Preconceiro) e Isla Fisher (Três Vezes Amor).

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Se você quer a minha opinião sobre o filme, saiba que ela é muito confusa. É uma espécie de amor e ódio, e eu explico: Gatsby é o mistério do filme, o que faz tudo ter um ar encantador. Daisy... Bom, Daisy você ama no começo, enjoa no meio e odeia no final (pelo menos comigo foi assim). Nick, primo de Daisy, é o narrador da história, que fica cheia de vai e vem muitas vezes desnecessários e Myrtle (melhor amiga da protagonista) conseguiu me agradar muito mais do que a mocinha da história, que, vez ou outra, parecia estar dopada ou com sono.

"Ah, então o filme é ruim?" Não, não é. Mas, se você não ficar atento, corre risco de se perder na "costura" de passado com presente.

Agradou mais que a mocinha - Imagem
Outra coisa que eu detestei no filme foi a presença constante de 2013 em 1920. A trilha sonora acabou, quase que completamente, com o clima de glamour e mistério do filme. Não sou uma grande especialista, nem trabalho com isso, mas, na minha opinião, fora algumas poucas músicas que não conheço (daquelas de fundo, bem baixinhas e só instrumentais), somente Young and Beautiful da Lana del Rey e Back to Black da Amy Winehouse (sendo cantado pela Beyonce, nesse caso) conseguiram se adequar bem ao filme.

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Sobre o figurino eu não posso colocar defeitos, a caracterização foi perfeita. A produção do filme também foi boa, mas, não sei se é impressão minha, mas as cenas de carro extrapolam nos efeitos. Btw, creio que um carro daquela época não correria tanto como os dos filmes corriam, isso me deixou meio "uatárrel?!" .

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Distribuidor: Warner Bros.
Duração: 2h27m
Gênero: Romance/Drama
Direção: Baz Luhrmann
Roteiro: Baz Luhrmann e Craig Pearce
Classificação: 14 anos

E agora eu tenho duas novidades pra vocês:

1. Todos os filmes e livros serão avaliados em um ranking de 1 até 5. Assim eu posso dar uma nota e, clicando na imagem do ranking, todos os filmes/livros com aquele mesmo ranking vão aparecer pra vocês, olha que legal!

2. Agora nós temos uma barra no rodapé do blog. Então se você leu e gostou do blog, clica ali em "leu?" e participe do ranking de leitores do blog (que ainda está esperando os primeiros leitores, rsrs)




Hannah Mello

02/09/2013

Atriz: Audrey Hepburn

Não lembro onde achei essa imagem ):
Quem me conhece, sabe que amo os filmes Bonequinha de Luxo e Cinderela em Paris. Ambos foram estrelados por uma belíssima e talentosa atriz que não está mais conosco, mas que ainda hoje tem fãs por todo o mundo.

Audrey Hepburn foi atriz, modelo e humanista. Nascida na Bélgica, viu seus pais se separarem quando criança, e, na adolescência, passou fome durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1960 ganhou uma estrela na calçada da fama e morreu em 1993, vítima de câncer.

A juventude


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Audrey dançava balé e estudava em um colégio interno durante a adolescência. Depois do início da Guerra, teve que sair do colégio e chegou a comer pétalas de flores para sobreviver. Quando a Guerra terminou e Audrey voltou a comer, adoeceu, pois seu estômago "rejeitava" a comida. Esse tipo de experiência fez com que Audrey se sentisse ainda mais tocada com a situação de crianças na miséria, se tornando embaixatriz da UNICEF.

O cinema


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Audrey, que estava acostumada com o teatro, começou no cinema com um papel pequeno e foi crescendo e mostrando seu talento, até que fez seu filme mais conhecido: Breakfast at Tiffany's, ou Bonequinha de Luxo. Outros filmes conhecidos dela são: A princesa e o Plebeu, Guerra e Paz, Sabrina, Cinderela em Paris, Charada e Minha Bela Dama.

Prêmios


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Além de dois oscars (sendo um deles uma homenagem póstuma), Audrey também recebeu premiações no Tony, Grammy, Emmy, BAFTA, Globo de Ouro e SAG. Se tornando a quinta artista e terceira mulher a receber os principais prêmios de entretenimento norte-americanos.

A morte

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Audrey morreu em 93, vítima de câncer no pâncreas. Deixou dois filhos, uma lição de vida, fãs e filmes maravilhosos.

Hannah Mello
 
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